
Daniela Monroy é uma menina inteligente e sensível, de boa situação financeira, cujo pai é dono de um teatro. Sofre muito com a perda da mãe, logo no começo da trama, mas supera a tristeza com a ajuda de seus inseparáveis amigos e de sua família (que passa a ser constituída somente por seu pai, Enrique; sua irmã adolescente, Adela; e por seu irmãozinho, Juancho). Daniela tem um companheiro inseparável, amigo de todas as horas, e é quem conhece todos os seus segredos e seus mais profundos sentimentos: seu diário. Nele, Daniela escreve todas as suas mágoas e alegrias, sempre levando-o consigo.
Daniela ama muito sua família e tenta ajudá-la e compreendê-la sempre, embora Adela, sua irmã, nunca ouve os conselhos de ninguém e é muito rebelde. Juancho é um garoto muito pequeno e não entende muito bem os problemas que os Monroy enfrentam, mas Daniela trata de dar muito carinho a ele e tentar preencher, ao menos um pouquinho, o vazio da mãe, Leonor.
Daniela lidera uma turminha muito travessa e juntos eles se divertem brincando no teatro de seu pai. As maldades dentro da turminha ficam por conta da perversa Malú, que faz de tudo para atrapalhar a vida de Daniela e os demais, além de sempre convencer Gina a ficar do seu lado nos seus planos. Esta novela aborda um assunto importantíssimo: crianças que são vítimas de maus-tratos dentro da própria casa. O pequeno Martín sofre constantemente as agressões físicas de seu padrasto, Gustavo, e se vê obrigado a suportar tudo calado, pois não deseja destruir o casamento da mãe e teme pelas ameaças do agressor.
Enquanto a turminha vive inúmeras aventuras, se diverte com o grupo musical que criaram ("Dany y su Pandilla") e soltam a imaginação com as histórias contadas por Don Capu, Daniela aproveita também para se divertir com seu amigo-fantasma, o Yuls, que vive no porão do teatro. E o viúvo Enrique se deixa apaixonar cada vez mais por Natalia, que trabalha no teatro e é neta de Capu, sempre lutando contra Elena, que tem uma obsessão amorosa por Enrique e, com a ajuda de Joel, faz muitas crueldades...